BUSCA SEM SAIR DO BLOG

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ENTREVERO SERRANO NA ESTRADA / VÍDEOS



VÍDEO MAIS VISUALIZADO NA PRIMEIRA SEMANA DE DEZEMBRO

segunda-feira, 28 de março de 2011

ENTREVERO SERRANO POR OMAIR TRINDADE - PROGRAMA TERRA

Foto e Fonte: Gravadora Vertical por Jean Carlos Moreira
O programa TERRA e o programa QUERÊNCIA receberam  em 21/08/2010 o grupo lageano ENTREVERO SERRANO. O grupo, que nasceu de um entrevero musical ocorrido em uma das edições da Sapecada da Canção Nativa (Lages/SC), mostrou sua irreverência musical e comprometimento com a cultura serrana. O sucesso ficou por conta de um tal de “cerca o porco, pega o porco, segure o porco, maneia o porco”, letra que faz parte da música Campeando Alçado, já consagrada na Sapecada e que também está no primeiro CD do grupo A CARA DA NOSSA TERRA (lançamento Vertical).

ASSISTA AO PROGRAMA E CONFIRA ,O QUE SEGUNDO A MIDIA, ENTREVERO FOI SHOW, ORGULHANDO LAGES SC NO LANÇAMENTO DE SEU 1º CD NO RIO GRANDE - CAXIAS DO SUL E BENTO GONÇALVES !!!

PROGRAMA TERRA - OMAIR TRINDADE - ENTREVERO SERRANO " A CARA DA NOSSA TERRA" - VT 01

Vanera Bis
Apresentação dos Componentes
Como nasceu o Grupo Entrevero Serrano
Campeando Alçado - sua origem a popular "Pega o Porco"
Apresentação do Cd a Cara da Nossa Terra pela Gravadora Vertical




PROGRAMA TERRA - OMAIR TRINDADE - ENTREVERO SERRANO "A CARA DA NOSSA TERRA" - VT 02

INFLUÊNCIA DOS SERRANOS - Homenagem aos Serranos
HISTÓRIA DA FAMÍLIA GUASSELLI - forte no Rio Grande do Sul
SONHO DE GURI , PARTICIPAÇÃO NO CD OS SERRANO
MEDICINA CAMPEIRA E TODA IRREVERÊNCIA E ALEGRIA DO ENTREVERO COM A CRENÇA POPULAR CAMPEIRA



sábado, 12 de março de 2011

VARIEDADES DE PAULINHO - ACORDEON E VOZ

PAULINHO GUASSELLI

Caros amigos estarei postando nesse espaço um pouco sobre acordeon, técnicas para se tocar acordeon , links onde se pode encontrar músicas e demais assuntos referente ao acordeon e a música. Um pouco do conhecimento que possuo, como também notícias e outras matérias e curiosidades que talvez o amigo possa gostar. Te convido a deixar nos comentários perguntas e sugestões. É um imenso prazer saber que você está aqui me visitando!!

DEIXE SEU E-MAIL NO COMENTÁRIO PARA CONTATO E INFORMAÇÕES


 
O ACORDEON 


            No lado direito do acordeon encontra-se o teclado possuindo oitavas, e o campo de registros (timbres de diferentes instrumentos como fagote, bandoneon, violino, clarineta, flauta, orgão e outros) que dependerá da potencialidade do instrumento interferindo na sua extensão.
            O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, é através da abertura e fechamento do fole que trabalhamos a duração da nota , os efeitos de vibrato, a dinâmica, etc.
            No lado esquerdo encontram-se os bordões, os baixos, que variam desde 12 baixos para crianças até os profissionais de 120 baixos, também raridades de 140 baixos. Esses estão distribuídos de acordo com o círculo das quintas. O intervalo entre o baixo e o contrabaixo é de uma terça maior. Na diagonal os acordes apresentam-se nessa ordem: maior, menor, sétima e diminuta.
            Há dois tipos de acordeon, o diatônico ou piano, e o cromático apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas. Além desses tipos, hoje existe o acordeon de baixo solto que é construído como o campo esquerdo do piano, sendo possível formar acordes mais SOFISTICADOS.
            Grandes acordeonistas brasileiros foram responsáveis para que o acordeon no Brasil não caísse no esquecimento, como Mario Zan, Luís Gonzaga, Caçulinha, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Bombarda, Toninho Ferragutti, Chiquinho do Acordeon, Oscar dos Reis (acordeon cromático), Edson Dutra,Albino Manique, irmãos Bertussi,Sivuca, Hermeto Pascoal, Borguetinho (gaita de ponto), Robertinho do Acordeon, Roberto Bueno e outros. Sem falar nos grandes músicos e maestros como por exemplo, Nelson Aires, Gilberto Gil, Milton Nascimento, e tantos outros que iniciaram seus estudos com o acordeon. Houveram também grandes compositores e arranjadores de acordeon como Frosini, Pietro Deiro, Charles Magnantis e outros.


HISTÓRIA 


Segundo os historiadores, o mesmo povo que inventou o macarrão, a pólvora, a bússola, inventou também (3.000 Anos Antes de Cristo) um instrumento musical chamado “TCHNENG”. Advinhou não é mesmo?! Exatamente! Foram os chineses que criou o precursor do acordeon, posto que este só seria inventando em 1829, por Cyrillus Demian, austríaco, que o registrou com o nome de Accordeon. Mas um instrumento que perdura até os tempos atuais e não sai da moda, não poderia ser criação de um só homem, tanto que no mesmo ano, Sir Charles Wheatstone registra a patente do mesmo instrumento, só que o chamando de Concertina. Logo o inevitável aconteceu e o acordeon encontra milhares de admiradores em todo mundo, mas somente em 1936 é publicado em Viena os primeiros métodos para o ensino do revolucionador instrumento.
Segundo Ernesto Veiga de Oliveira, a sanfona, com capacidades sonoras enriquecidas e simplificada nas suas características funcionais e estéticas, representará “a laicização do organistrum”, que, por volta do século XIII, foi destronado na música de igreja pelo órgão.
A partir do século XIII, a sanfona passou a ser utilizada quer pelo povo, quer pela nobreza. Nesta época, príncipes, trovadores e jograis, devido ao seu timbre discreto, preferiam-na para acompanhar as suas festas e cantares.
O acordeon chegou ao Brasil através dos imigrantes alemães e italianos, especialmente para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Presença forte na porção meridional e no interior do Brasil, o instrumento era comumente utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Nas diferentes regiões por onde passou, o acordeon foi ganhando características pessoais do local, assim como diferentes denominações: sanfona, no Nordeste; gaita, gaita de foles, realejo, no Sul.
Muito difundido no país na década de 50, agradava a todos os gostos devido à sua versatilidade. É nesse contexto que surge a figura inesquecível de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, o grande responsável por popularizar o instrumento e difundir a denominação de sanfona, através do grande sucesso de sua carreira musical. Grandes nomes seguiram-no como Joaquim Gonzaga, com sua “pé-de-bode” (sanfona de oito baixos); Zé Calixto, Dominguinhos, Sivuca e o cearense e mundialmente conhecido Waldonys.
O acordeon foi desenvolvido por volta de 1829 em Viena (Áustria) Cirilus Demian. Anteriormente houveram várias construções mais rudimentares até o seu aprimoramento. Sua construção foi baseada num instrumento de sopro chinês chamado Cheng, com o mesmo sistema de palhetas. No século XIX ganhou mundo depois de passar pelas regiões de Stradella e Ancona na Itália, onde surgiram importantes fábricas como Paolo Soprani e Scandalli. Logo foi difundido por toda a Europa. Os primeiros registros da presença do instrumento no Brasil são do tempo da guerra do Paraguai, por volta de 1864. Mas ficou popular mais para o final do século XIX, trazido para o Brasil principalmente pelos imigrantes italianos. Foi um instrumento feito principalmente para a dança. No campo, os acordeonistas animavam bailes de aldeia em aldeia por toda a Europa e também no Brasil, principalmente no sul e no interior.
            Apesar de sua origem folclórica, o acordeon é capaz de executar qualquer estilo de música, como também música erudita e música de câmara que era muito comum nos anos 50, no seu auge, porque era moda executá-lo mesmo na sociedade mais refinada. O acordeon caíra momentaneamente no esquecimento com a chegada do rock. No entanto nunca deixou de animar festas e bailes. Surpreendentemente o mesmo rock que o derrubou vai ajudá-lo na sua reabilitação, principalmente na França. Atualmente vemos o acordeon reconquistando seu tão merecido lugar.
E DAVA-SE INÍCIO A FABRICAÇÃO DE ACORDEÕES

            A Rainha do Fandango é natural da cidade de Bento Gonçalves. E começou a nascer formalmente no dia 28 de abril de 1939, da linha de produção de uma fábrica que recebeu o nome de Todeschini e Cia. Ltda. É claro que isso só aconteceu depois de elas terem passado por uma fase de artesanato caseiro, pelas mãos do mesmo Luis Matheus Todeschini que fundou a empresa. (Seu Luis teve quatro filhos, mas nenhum deles interessou-se pela fabricação de gaitas).
            Em 1947 surgiu a Acordeões Todeschini S/A. Em 1965 - 17 anos depois da fundação do MTG - a empresa já exportava seus produtos para a Argentina, Chile, Venezuela, México e Estados Unidos. Mas começou a enfrentar uma série crise nas vendas internas. O Brasil havia entrado na era dos instrumentos elétricos e as pesquisas mundiais na indústria eletrônica avançavam em velocidade de linguagem binária sobre a área da música. A estridência do som de guitarras elétricas e tecladeiras eletrônicas conquistava uma geração que, disposta a mudar a própria ordem do universo, precisava de volume suficiente para que sua mensagem fosse ouvida acima de qualquer outro som.
            Os instrumentos acústicos entraram em baixa no gosto da grande massa de consumidores da música, a juventude. Foi por esta época que a Todeschini, na tentativa de ganhar fôlego, voltou-se para um mercado menos sujeito à ondas, modismos e sazonalidades, o mercado de móveis. O ano era 1968. Em 1971, a empresa estava em franco desenvolvimento, assim como toda a indústria moveleira que florescia em Bento Gonçalves.


NOTÍCIA 

INCÊNDIO NA SEXTA-FEIRA, 13 DE AGOSTO
            "... ocupava uma área própria construída de 14.000 m2., 470 operários produziam em média, mensalmente, 700 acordeões e 3.000 unidades de móveis diversos." Esta era a descrição da fábrica feita em matéria na edição número 1 da Revista Gaúcha, que Adelar Bertussi e Adelar Neves publicaram durante os anos 70. O texto descrevia o incêndio que, na sexta-feira, 13 de agosto de 1971, atingiu a Todeschini. O fogo ardeu durante dois dias e destruiu completamente as instalações da fábrica.
            Mas, já no dia 15 de outubro, a empresa ressurgiu das cinzas, sob a denominação de Todeschini S.A. - Indústria e Comércio, com cerca de 250 acionistas, a maioria deles, os próprios operários da fábrica.
            Menos de três anos após aquela sinistra sexta-feira, 13, as novas instalações haviam de novo alcançado 11.000 m2 de área construída e abrigavam 350 operários. Mas a fabricação de móveis havia sido drasticamente aumentada para 8.000 peças mensais, contra uma violenta redução na produção das famosas gaitas, apenas 300 instrumentos por mês. Boa parte delas saiam de Bento Gonçalves diretamente para completar o abastecimento do mercado europeu de outra marca mundialmente conceituada, a Honer.
            Honeyde e Adelar Bertussi eram os únicos músicos consultores da linha de produção. Eles passavam com freqüência pela fábrica, onde experimentavam as gaitas prontas, conferiam os resultados e sugeriam eventuais modificações. "Os instrumentos eram fabricados de acordo com as orientações dos irmãos Bertussi", testemunha lvo Bondam, uma autoridade no assunto, ele entrou para a Todeschini aos 13 anos de idade e lá trabalhou durante 46 anos.
            Para cada instrumento finalizado, eram montadas nada menos do que 3.856 peças - todas elas produzidas dentro da própria fábrica. 

 

VARIEDADES DE DUDU - BOTONEIRA E VOZ

Sou Paulo Eduardo e se você está lendo minhas postagens é porque também é fã de uma botoneira e por isso quero te apresentar a HISTÓRIA DA GAITA PONTO.

 Vítimas de uma anomalia cultural Tcheng ou cheng - palavrinhas que, por mera coincidência histórica, guardam curiosa semelhança com o nosso e singularíssimo "tchê". Estas são apenas duas das variações de nome que os chineses deram ao instrumento musical que inventaram em 2.700 a.C. Conforme a região, aquele tipo de órgão portátil tocado por sopro, ypodia ser shanofouye, hoelofouye, etc. A gaita dos chineses tinha a forma de um pássaro mitológico: Fênix, considerado o Imperador das Aves. Dezoito séculos depois de inventada, a Fênix sonora dos chineses bateu asas para a Rússia. De lá, conquistou a Europa. Começando pela Alemanha. Mas foi na Áustria, já em 1822, que o vienense Cirilo Demian realizou as modificações que introduziram no invento chinês os princípios da gaita, como a conhecemos hoje: o sistema de palhetas livres, que vem a ser o aperfeiçoamento de outros instrumentos, como o oeline e o aerofone. Hoje - 4.697 anos depois da invenção da tcheng - existem três tipos básicos de acordeões, que são: o de teclados (a gaita pianada), gaita-ponto (ou duas conversas), e o bandoneon (de tamanho um pouco maior do que a gaita ponto). O instrumento consiste em duas caixas retangulares dispostas em posição vertical. ligadas entre si por um fole de cartão plissado. Dentro das caixas estão as palhetas que, acionadas pela agitação de dois tipos de teclado, emitem som pela vibração da passagem do ar que é empurrado através dos movimentos do fole. O peso dos acordeões podem variar entre dois e 16 quilos. Eles chegaram ao Brasil junto com os primeiros colonizadores europeus, vindos da Itália, país onde até hoje se fabricam as marcas de gaita mais conceituadas do mundo.O acordeão possui um recorde significativo, praticamente inédito entre os instrumentos musicais: é talvez o único cujo som original até hoje não conseguiu ser fielmente reproduzido pelos modernos sintetlzadores eletrônicos. Isto é: som de gaita, só com gaita mesmo! 

Logo, logo mais postagens!  Valeu amigos.  Dudu

VARIEDADES DE BERGSON ARRUDA - PERCUSSÃO

CONSTRUÇÃO

VARIEDADES DE WILLIAM - GUITARRA E VOZ

CONSTRUÇÃO

VARIEDADES DE ÉD CONTRABAIXO

CONSTRUÇÃO